17 de setembro
De um efetivo de 206 Polícias Municipais, Porto arrisca perder 6 operacionais
Numa altura em que é consensual na sociedade que o Porto necessita de mais polícias para fomentar o sentimento de segurança, a Polícia Municipal arrisca ficar com menos operacionais, sem qualquer ação do Governo para colmatar as saídas de agentes. O efetivo municipal perdeu 11 agentes, que se reformaram, tendo ficado com 206 polícias. Agora, existe o risco de, até ao final do ano, perder mais de 6 elementos que se encontram prestes a entrar na reforma.
O movimento independente “Filipe Araújo: Fazer à Porto” considera que este facto revela a indiferença com que o Governo olha para os problemas do dia a dia dos Portuenses. “Trata-se de uma irresponsabilidade e da total falta de noção dos problemas da cidade”, afirma o único candidato independente à Presidência do Município.
Além da redução do efetivo, a maioria dos Polícias Municipais do Porto têm as suas comissões de serviço caducadas, o que, embora tudo indique que sejam renovadas, aporta “instabilidade e total ausência de cuidado para com os agentes, que não podem ser sujeitos a esta incerteza”, assume Filipe Araújo.
Recorde-se que os sucessivos governos do PS e do PSD prometeram mais 100 polícias há quase uma década que nunca chegaram à cidade. Aliás, a autarquia já adquiriu todo o equipamento necessário para que estes operacionais comecem a exercer as suas funções, como fardas, equipamentos de proteção, automóveis, entre outros. Agora, em vez de aumentarem o número de polícias, o Governo nada faz perante o elevado risco de redução do efetivo.
Filipe Araújo desafia o Governo a pronunciar-se sobre “este total estado de indiferença” e reitera o compromisso assumido de solicitar uma audiência urgente à Ministra da Administração Interna para reverter esta situação. O candidato independente garante que estará sempre ao lado dos Portuenses, a defender os seus interesses, bem como a defender as forças de autoridade, com a independência e liberdade que sempre marcaram a sua ação, mesmo quando essa postura não agrada aos interesses instalados.